quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Caramujo 007 - Capítulo Primeiro

Vinha com sua arma à espreita. Movia-se lentamente, arrastando-se.
De repente ouviu um barulho vindo de suas costas mas não viu anda além de sua casa. Logo percebeu que fora apenas uma folha caída ao vento. Aquela folha pareceu estranhamente apetitosa, mas controlou seus instintos loucos.
"Tenho uma missão. Não posso me distrair" pensou com determinação enquanto continuava a andar lentamente. Ele estava em uma busca...havia muitos traidores ali.
Sentia que tinha um grande peso nas suas costas. "Maldita consciência...Não deveria ter entregue aquela arma letal a ela...achei que era de minah confiança". Mas ao que tudo indicava ele se enganara.
Contudo, enquanto dezenas de pensamentos cruzavam-lhe a idéia, ele percebeu que alguém se aproximava.

- Quem está aí?! - berrou o desconhecido.
- Caramujo. Caramujo 007.
- Não é poss...Urghh!

Caramujo já o tinha acertado com sua pistola de sal.
Ficou observando por uns instantes sua vítima se contorcer de dor enquanto ela derretia. "Mereceu..". Imaginou vagamente o que aconteceria quando o pacote de sal fosse despejado por toda a colônia.

Sabia que havia muito o que fazer. Decidiu prosseguir no seu caminho, não sem antes verificar se sua casa continuava atrás de você. "Quantas vezes escapei da morte com ela".

Decidiu seguir pela Grande Divisa. Se tratava de um amurado de longos 1,50m. "Levarei horas aqui", pensou ,"Preciso de carona". Olhou para baixo e viu que ali tinha um pequena criança curiosa. Sabia que se ela o visse fatalmente o pegaria e o levaria para além da Grande Divisa.
Após minutos que lhe pareceram horas a Criança o vira. "Perfeito. Torço apenas para que não tenha conhecimento do sal".
Tudo parecia correr perfeitamente: a criança abrira um largo sorriso ao vê-lo e estendia a mão para pegá-lo. "Vamos, mais um pouco só..". Mas algo parecia errado. A mão que, aparentemente vinha buscá-lo, apalmou-se na parede. A criança estava se apoiando para pegar algo com a outra mão. " A Grande Prancha!". A muito tempo atrás ouvira a Lenda. Em sua infância ouvia sua mãe dizer que se não comesse minhas folhas de brócolis a "Grande Prancha" iria me buscar. o menino estava pegando seu chinelo.
Caramujo se arrastava violentamente contra o muro tentando subir desesperado, mas a Criança parecia atingir a velocidade da luz, e já brandia o chinelo contra ele. "Estou acabado!". Ouviu-se então um grande estalo de algo se partindo,

O muro estava deserto. Fora atingido.




To be Continued...

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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Anjos e Demônios

Quinta, Sexta-Feira. Um sujeito aguarda outro com certa impaciência. "Atrasado de novo" pensara, mas no fundo não se importava. A única coisa que pensava no momento era a encomenda.
Após alguns desencontros conseguiram se achar. O encontro foi rápido. Aparentemente apenas uma troca de livros.
"Finalmente" pensou enquanto se dirigia com certa pressa para o curso.

Na volta para casa ele resolveu arriscar uma leve abrida no conteúdo do livro. Sua capa dizia "Anjos e Demônios" escrito em letras dourados sobre um fundo vermelho com desenho em forma de marca d'água de uma capela e esculturas. Gostara do que vira.
Abriu suas primeiras páginas. Leu sua introdução e no momento que terminou entendeu que só poderia ser interpretado ao longo do livro. Aquilo por enquanto não lhe dizia nada. Gostava daquilo.
Sentou-se no fundo do ônibus e, após certificar-se que estava sozinho, abriu o livro.Capítulo Primeiro: uma horrenda morte. Lentamente um sorriso se projetava em sua boca: um livro que começa daquele jeito dificilmente é ruim.

Nos dias que se seguiram quase não encostou no livro. O livro começava a abordar fatos científicos do qual não era bom. "Será que me enganei?" questionava-se. "Conheço um bom livro pelo seu começo, mas será...".

Resolveu se forçar a ler. E não só a ler. A entender cada coisa que vinha escrita naquelas linhas tão cheias de segredos.
Após 2 dias de tremendos esforços e dúvidas quanto à sua real qualidade, ele estacou "Entao...aquela introdução..!". Nao se enganara, afinal. Tudo o que vinha escrito no início ganhava lógica e sua mente processava todas as informações somadas com uma fúria desenfreada. Agora podia, sim, ver um real futuro naquele livro. Sentiu novamente o que sentiu quando leu o primeiro capítulo. A vontade de devorar aquele livro com os olhos tornou-se quase incontrolável. "Calma" pensou "Vamos como o Jack: Por partes e calmamente".

Quanto mais o livro se desenrolava, com mais vontade ficava de continuar lendo. Era um círculo vicioso em torno de sua mente e aquelas letras. Illuminati? Ambigrama? CERN? A introdução dizia claramente que o livro girava em torno de uma base factual. "Mas até onde será que...".

Até que então o livro parecia ter chegado em sua parte final. "Inesperado, no mínimo...". Ele sempre dizia que quando o livro era bom você só perceberia que o livro estava no final quando chega na 20 últimas páginas. Mas a não ser que as páginas fossem de papelão aquele livro não estava no fim: "Ih , caral..."

Ele conhecia bem aquela manobra. O autor faz com que sua mente gire em um a direção, mesmo que com argumentos levianos, e quando o leitor menos espera, ele lança mão de fatos desconhecidos até o momoneto e faz você pensar "Caralho!".

Após quase 100 páginas de reviravoltas e explicações o livro acabava...e ainda por cima acabava com sexo. "Um livro que começa com morte e acaba com sexo...o livro perfeito."

Estou no aguardo para devolução do livro. Mas quero dinheiro de resgate.

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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Infalível

Mãe Joana. diz: tu tem que mandar aquele papo que sempre dá certo...

Pedriuzqs diz: como eh?

Mãe Joana. diz: "ai mina..meu nome é frabicio certo ? "
"que ? "
"fabricio mina..qual quer foi ?"
"ah tah..q q vc quer? "
"ai mina..vem comigo que o bagulho tah doido certo ? "
"tah maluco..sai daqui."
"qual que foi mina..tah tirando com noix? "
"garotoooo...ihhh"
"ai mina..senta aqui ó.."
"tá bom."



Infalível...

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sábado, 1 de novembro de 2008

Poderia ser pior

- Cara, tô na merda. Minha vida tá uma merda, tá tudo uma merda.
- Eta, relaxa maluco...
- Não dá cara! Fudeu mesmo!
- Cara, poderia ser pior...
- Não! Nada pode ser pior!
- Não? Bom, você poderia ser um velho que foi uma filho da puta avarento e escroto a vida toda, levando uma vida medíocre mas não podendo voltar atrás por causa do orgulha que carrega desde criança naquele orfanato ridículo. E agora que ele se arrependeu e quer tentar se redimir com sua família, descobriu que é tarde demais , pois já o largaram num asilo tosco que lhe lembra seu antigo orfanato.
- Mas mesmo assim...
- Mas mesmo assim?! Você poderia ser um gordo de 40 anos, obeso, que foi criado pela vó que só queria saber de deixá-lo saudável, ou seja, gordo. E como estudou em escola pública, ele sempre foi tirado de otário e não tinha amigos, o que fez com que ele se viciasse na internet, onde cria fakes escrotos no orkut, faz amigos virtuais e finge que é uma pessoa totalmente diferente, mas na verdade nunca fez nada de útil na vida. Acha divertido hackiar os outros porque lhe dá uma falsa sensação de poder, o que nunca teve oportunidade de experimentar.
- Ah, cara, mas...
- "Ah" porra nenhuma. Tu tá agindo como se fosse uma daqueles mulequinhos babacas que de tão mimado que era, pedia pra sua mãe limpar sua bunda até os 13 anos, que sempre teve tudo o que pedia, acham que sua ridídula pessoa fica no centro do universo e ao crescer resolveu que deveria chamar a atenção de todos para si, então fica 12 horas por dia até ficar na forma de um triângulo, nem que tenha que tomar bomba pra isso. E como é brocha por causa da bomba, ele finge que pega as mulheres e mente pra seus outros amigos bombados e diz que a bomba nao lhe afeta em nada.
- É cara...cê tá certo...até que perder minha cueca da sorte não parece grande coisa agora...
- FILHO DA PUTA!

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