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Pra começar: pode manda teu professor toma no olho do cu.

Ah, mermão! Teus avós podem escutar palavrões, sim. Viveram quase 80 anos passando por 2 guerras mundiais e 1 copa no Brasil perdida...pode muito bem agüentar.

Ah, sabe aquela vaca que te deu um fora? Passa logo um bandão pra ela saber quem é que manda (no caso das meninas, dêem joelhada no saco!)

Put a keep are you! Aquele filho da puta não te passou cola né. Dá um cadeiradão logo.

O motorista do ônibus não parou no ponto?? Porra, desce uma pedrada!

O caixa do restaurante tema cara de pau de te falar que , em pleno 12:00, não tem troco e te oferece balinha?? Fala que se ele não arruma um troco é ele q vai ficar cheio de bala!

Quer beber até toma glicose? Boa, garoto.

Quer cheirar e injetar? Tá esperando o que??

Ta afim de pra pra rua e mata geral?? Yuhoo, Demoro!


Psicografado pelo Capeta.

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DIÁRIO DE BORDO

DIÁRIO DE BORDO

14:42: Preso no elevador. Somos 3 pessoas e uma delas sua feito um porco. Acho que sairemos daqui em breve.

14:47: O gordo suador já começa a se assemelhar com um leitão encurralado. Não tenho tanta certeza que sairemos antes do goro ensopar toda sua camisa. A outra tem cara de cachorro cagando embaixo de um pé de jaca.

14:58: Acertei. O “Sancho” parece que acabou de sair de dentro de uma piscina. Só que de roupas. Permaneço calado enquanto este continua a suar e ela reclama como uma galinha sendo estuprada.

15:09: Preso está difícil de me manter acordado, acabei de almoçar e ainda por cima o ar condicionado do elevador não está ligado.

15:52: Cochilei por um tempo. Acordei com um berro da mulher. O gordo está encolhido num canto choramingando com as mãos no rosto. Tenho medo de dormir agora.

16:00: Escrevo para controlar o nervosismo, e acho que a doida quer se livrar do meu caderno. Parece que o bagulho da caneta se arranhando o papel a irrita.

16:25: Depois de muito esperar ouvimos risadas vindo do hall dos elevadores. O gordo e a mulher gritam por socorro inutilmente. Eu permaneci calado, pois assim eu matava trabalho. O fofo se pergunta como eles não escutaram e ela olha para ele com ódio. Em seguida faz o mesmo em minha direção.

17:01: Ela começa a mostrar claros sintomas de claustrofobia. O gordo torceu a camisa e formou uma grande poça no chão.

17:27: Estou ficando preocupado. Daqui a pouco acaba meu turno e , aí sim, ficar preso me incomoda..

17:29: O gordo lambeu a poça.

17:35: Após a tosca cena do gordo a mulher se enfureceu. Ele se encontra desacordado tamanho foi o tranco que recebera da doida. estou de cabeça baixa tentando não faze barulho algum. Ela realmente me assusta.

18:02: Agora que acabou nosso turno, eu e o gordo nos debatemos contra as paredes chamando por socorro. Mas ela, não sei porque, se irritou e disse que se continuássemos ela nos caparia.

18:15: Eu e o Antonaldo (vulgo Gordo) estamos em um dos 4 cantos do elevador cochichando, buscando um modo de parar a maluca. Afinal hoje é dia de rodada dupla, né.

18:25: O Plano da Salvação foi traçado! Ela a distrairá e eu irei nocauteá-la. Não existe margem de erro. Vamos sair daqui e beber!



Esse diário foi encontrado em um elevador onde haviam 2 corpos esquartejados e uma mulher ao lado com as mãos banhados em sangue. A polícia tenta descobrir como ela consegui fazer isso sem as ferramentas necessárias.

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O dia em que João se tornou um brasileiro

Dia de sol, embora fizesse frio. João sai de casa apressado pensando "Porra...vo acabar me atrasando!". Cruza a portaria em direção à saída do prédio em que vive. Prédio bonito, na zona sul do Rio mas com um pequeno defeito: seu portão é estreito, dá passagem para aoenas 1 pessoa por vez. Na Pressa em que estava, por pouco nao percee a senhora que vinha em sua direção e quase a atropela. Provavelmente se nao tivesse se arremessado na jardineira teria matado a pobre senhora. "Tenho que agradecer ao professor da escola de circo..." pensa levemente. Ao se levantar, contente por nao ter batido na velhota, recebe uma bela reprimenda por ter vindo correndo daquele modo. João pediu desculpas e retirou-se. "A velha já tá pra morrer, nao vô discutir. Além do mais to atrasado".

Quando chegou no ponto, o seu ônibus estava parando lá. Puxou e vestiu rapidamente o casaco fexando-o até o pescoço, para esconder sua camisa. Ao subir no coletivo, pegou seu RioCard Escolar (como ele mesmo dizia era seu 'VT sem limites') e foi pass-lo na maquineta. Mas foi interpelado pela trocadora, que tinah lá seus 68 anos.
- Tem que tá com uniforme pra passar escolar, colega...
"Colega?? essa velha tah doidona? tem idade pra ser minha avó!!"
- Po, eu vim de casaco porque tah mo frio..se quiser eu posso pegar meu jaleco na mochila..."
- Ah, entao não precisa não..pode passar, nem.
"Nem?!?! Puta que o pariu...sem noção..."

Atravessou a roleta e sentou no único lugar que ainda estava vago. "Opa, que cagada em!". Bem, viagem longa,ônibus confortável, musiquinha no mp3...João dormiu. Logo em seguida desperta, mas muito longe de seu destino ainda. percebeu que o ôninus lotara visivelmente. E reparando bem...tinha um velho olhando pra ele de cara feia. João logo oferece seu assento e, inacreditavelmente, recebe como resposta um "Até que enfim!..". Não, não foi um "Caramba até que enfim vou pode descansar, ainda bem", foi um "Porra até que enfim o filho da puta deu a porra do lugar"!!! João olhou pro velhote com certa indignaçao, mas mesmo assim cede o lugar.

Ao saltar do Mercedão, percebeu outro velho (só tem velho na cidade?) tentando atravessar a rua. O senhor usava bengala e era manquitola da perna direita. João, como um bom cidadão corre para ajudá-lo a atravessar a rua, mas..
- Não sou tão velho assim pra ser ajudado a travessar a rua!! Posso atravessar sozinho! - disse o velho aplicando uma bengalada bem na moleira.
Segundo eu soube, João fez uso de todas as suas forças pra não atirar o coroa na frente do ônibus que vinha.

João estava realmente muito puto. Ao sair do trabalho, conseguiu novamente um assento vazio no ônibus. estava realmente muito exausto...Então viu uma senhora que olhava com cobiça para seu banco. A partir daquele momento, João virou um brasileiro de verdade: aumentou o som do seu MP3, recostou sua cabeça no banco e dormiu.

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